Por que vocês ardem tanto? Por que dói tanto? Qual seria o espanto em não entender o meu próprio pranto?
Deitada olhando para o teto, a loja de doces da magrela com olhinhos de bola de gude é cantada com voz suave de cazuza. Paixão de berros e a alma de um broto.
Lembranças vagas de um rapaz em pé lendo um livro de Frederico Garcia invadem minha mente com uma nostalgia do que ainda não vivi. Deitado olhando para o teto, meu quarto grita: ainda estou aqui!
- Raphael Moura
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