Tecido dilata o mamilo em várias voltas sem sentido que mergulha na boca direto para o paladar, Marilyn Manson não vai estar lá? A loira da loja é quem deve ficar, com aquela bunda gloriosa todos vão olhar, mas se um sorriso falso aparece não tenho motivos para chorar.
Mosquito voa, dá voltas sem parar, minha mão coça para querer matar o ser que não para de abusar. Tenho pena e apenas uma visão periférica que flui no horizonte dessa vela que se arrasta profundamente em grades já ardentes com cera saindo dos olhos como vírus emergente.
Talvez seja só o barulho que arde ao perfurar à audição ou talvez seja um final que ainda não encontrei dentro de tanto refrão, mas nada faz sentido no mundo do cão, São Paulo e Rio sempre serão.
Alasca ou talvez Itália seja à mais fraca, na preguiça de esperar levantei da cadeira, fui até a porta do estabelecimento e acendi um cigarro para terminar de envenenar o espírito com essa fumaça de cimento.
- Raphael moura
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