Preencher as lacunas que assolam nossa mente e alma deve ser a maior busca do ser humano. A cabeça no travesseiro as vezes é de preocupação, noutras, gratidão e emoção. Se perguntando, se questionando, avaliando e se reavaliando, cubos mágicos incompletos com o mundo em forma de quebra cabeça sendo montado a cada respiração e tempo de vida.
Talvez se não soubéssemos que um dia iremos morrer levássemos a vida um pouco mais calma sem estar sempre correndo. Correndo em busca de que? Amizades, matrimônios, patrimônios, sucesso profissional e pessoal, entre tantas outras coisas que ao passar um dia perdido na natureza são tão inúteis que o simples, calmo e não pragmático se tornam mais essenciais para a alma.
Com toda certeza à felicidade introduzida em nossas mentes desde criança é totalmente errônea. A vida ideal que tanto buscamos é uma maneira tão particular de ver o mundo, que hoje tenho certeza de que a felicidade está no estado da mente e não do corpo. O interior transmite para o exterior e esse exterior nos devolve o que transmitimos como forma de gratidão.
Admiro os que vivem em busca do pote de ouro, mas á cada escolha que fazemos, seja em qualquer área da vida, faz com que morra outras infinitas possibilidades, pois temos a inocência de achar que as decisões que tomamos serão decisivas até nosso leito de morte, quando na verdade, cada decisão é um reflexo do momento em que estamos vivendo. É por isso que o "agora" é a melhor decisão para se tomar e querer estar. É a única decisão que não decide limitar.
- Raphael Moura
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