Eu gosto dos traços, dos olhos escuros que deixa transparecer os sentidos doces e amargos. Cabelos ao vento com um loiro diferente envolvendo um sorriso confiante e ao mesmo tempo inocente nas covas simples, ossos saltitantes que não exibem magreza, apenas faz parte de todo o seu semblante no segurar da toalha agachada sem fazer pose, apenas olhares fixados na trama que se espalha na imensidão do mar que está atrás, mas mesmo desfocado consegue o seu lugar em meio à areia mostrando os seus detalhes tipo peneira de sereia na imensidão do azul do céu que acima também faz o seu papel, pois beleza em forma de fotografia inclui tudo, modelo, paisagem, expressão e até montagem da obra de arte que pode ser pintura dependendo dos olhares que se aproximam do estado mental não banal de um revival.
- Raphael Moura
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