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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Uma dualidade unilateral.

Uma dualidade unilateral.
Um erro universal.

O nosso país vive um dos momentos mais incongruentes, oligofrênicos e radicais para todos os meios, lados e alturas.

Alguns insistem em prestar atenção na ação e não na situação. No que parece ser e não no que é de fato.

Um dos maiores problemas da natureza do brasileiro é querer justificar um erro com outro erro. E um erro estará sempre errado mesmo que muitos estejam fazendo, ou que tenham feito. E persistir no erro, na corrupção, na esculhambação é tentar legitimá-los. O erro é universal e não deixará de ser por qualquer subterfúgio que tentem utilizar.

O conformismo também tem sido uma ferida aberta no espírito desse povo daqui. Se conformar com a pobreza, com a miséria, com os problemas, com a medriocridade, com o igual.

As pessoas não sabem de nada, não sabem que não sabem, não querem saber e tem raiva de quem sabe. Como viver sem a vontade se saber? De crescer? Melhorar?

As pessoas preferem aceitar e se conformar viver nessa dualidade política idiota que estamos presenciando, com indagações ridículas, que não justificam nada e que só contradizem ainda mais todo os seus discursos puramente ideológicos, sem preocupação ou noção da realidade ou persistem em ficar em cima do muro refletindo toda a sua ignorância e retórica nula de uma psicologia barata, juvenil e redundante, umas busca por justificativas enquadradas numa dualidade engessada, que na verdade é absolutamente unilateral.

Não existia oposição política no Brasil. Quiçá exista. O que passou a existir foi uma oposição civil e individual, que jamais poderá ser desqualificada pelos jargões e já conhecidas gírias do mainstream idiota brasileiro, pois este não é um movimento de dualidades, nem unilateral, nem ideológico. É de sobrevivência. Sobrevivência sim meu nobre amigo.

Esse movimento tão forte que vivemos hoje, contra tudo que se instalou e se aparelhou em todos os segmentos da sociedade não pode ser desqualificado por justificativas partidárias, é medíocre pensar assim.

Ahhh mas não há opções para se colocar no poder! Isso não é o que importa agora. Quem está no poder é quem precisa de atenção. O problema agora é um. Precisamos resolver este primeiro para termos fôlego e resolvermos os próximos. Mas obviamente não resolveremos os futuros se não resolvermos os do presente, estes sim, que tem um grande poder de influência no agora e no depois. Você vai deixar do jeito que está?

Esqueça essa dualidade política idiota da sua cabeça. Essa dualidade que você sempre ouviu falar é na verdade igual. Precisamos dar lugar a novas opções, sejam elas perfeitas ou não. Temos 8 + 14 anos da mesma coisa.

O erro é universal. As nossas vidas não.

~Mad~Kramer.
23/03-2016

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