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sábado, 5 de março de 2016

Medo disfarçado de ansiedade

Tem dias que começam bem e acabam mal. Não aconteceu nenhum acidente, nenhuma catástrofe, nenhum problema, nenhum... Não aconteceu nada. A mente as vezes se torna amarga. Chata, insuportável, até dores de cabeça nessa mistura se enquadram. Dores na nuca, pouca paciência. Qual à razão? Nem eu que sou dono da mente tenho noção. Distração? 

Que nada! À tv, a música ou qualquer outra forma de energia ligada ou não na tomada dói mais que uma paulada. Nessas horas nem o silêncio resolve. Porém o silêncio ameniza. Ameniza, respira, inspira, suspira. Quantas vezes? Quantas forem necessárias. Vai parar? Acabar? Depende. Do que exatamente? Da importância. 

Tem dias que começam bem e acabam diferente. Nem melhor, nem pior, apenas com repudio total para tamanha autocrítica que de tanto se deliciou, mas hoje em dia, ou melhor, em alguns dias, horas, minutos, segundos, é arrancada da raiz de sua árvore sagrada rompendo seus 2% da massa do corpo. Nessa hora o cérebro deixa de ser árvore e seus 25% de sangue que outrora era bombeado pelo coração. 

Milhões de células foram mortas nas últimas horas. A paz parece nunca ter existido. Medo, ansiedade e insegurança talvez até sejam algumas das razões, mas à verdade é que às vezes a mente, a alma e o coração também precisam de descanso. O corpo não é a única matéria prima e fonte de energia.

- Raphael Moura

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